segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Inauguração

A gente pintava nas pedras a voz.
E o que dava santidade às nossas palavras era
a canção do ver!
Trabalho nobre aliás mas sem explicação
Tal como costurar sem agulha e sem pano.
Na verdade na verdade
Os passarinhos que botavam primavera nas palavras.

Poemas Rupestres, M.B.
Escolhemos nascer na primavera, que é tempo de renascer, para costurar sem agulha nem pano nossas ideias e desejos. Recriar-nos a partir das palavras e assim falar do mundo, porque é nele que a gente também vive. É claro que temos nosso mundo de dentro, os nossos silêncios, eles também entram nas invenções que queremos brotar. Mas as palavras... as palavras nos provocam tamanho encantamento, que são elas o trigo de nosso pão.
Bem-vindos todos!
Bem-vindas nós!
Tim-tim!

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